A hipótese mais robusta do ponto de vista teórico-burocrático era a pouca oferta de tecnologias de produção agrícola familiar. Ou, ainda, a debilitada capacidade de apropriação dessas tecnologias pelos produtores.
Foi como fazer dinheiro no dying light aí que se lembraram da Embrapa e dos serviços de extensão rural, não convidados a participar na fase de gestação dos projetos. Em busca de solução ao problema, sugeriram a criação de um grupo de trabalho formado pela EMBRAPA (pesquisa e produção de tecnologias agrícolas), EMATER-PA (extensão e assistência rural) e pelo próprio INCRA. O trabalho consistia preliminarmente em verificar “in loco” as condições de vida dos assentados. Indagar-lhes sobre aperreios frequentes, dificuldades comuns, nível de satisfação, perspectivas, sugestões para reparar os motivos negativos etc.